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O mapeamento e a gestão de riscos ESG nas organizações – uma visão prática

  • setembro 6, 2022
  • Leonardo Barem Leite

Geralmente as empresas consideram “riscos” os pontos frágeis, ou a serem melhorados, em seus procedimentos e fluxos internos no tocante a segurança, perdas, quebras na cadeia produtiva etc., mas “está surgindo” um aspecto adicional, ligado justamente à sustentabilidade e ao ESG – que visa “rever” todo o método de trabalho, sob a ótica aqui sugerida, com vistas a melhorias e a correções.

No contexto da sustentabilidade o “cerne” não costuma ser um fator ou aspecto que “pare a produção”, mas sim no que a ajude a melhorar.

Trata-se de uma prática cada vez mais frequente, e que ajuda muitíssimo em vários aspectos, sendo o principal e mais frequente, a exposição de que ESG é para todos; uma vez que ao implementar esse “exercício” as organizações percebem de forma mais clara, que o assunto “é ligado a elas”.

Com a ampliação dos debates, eventos, artigos, palestras e estudos sobre a sustentabilidade, a resistência de empresas e executivos que não estavam “focados” em melhorias nesse aspecto, vem sendo reduzida, mas ainda se encontra empresas que erroneamente acreditam “não precisarem melhorar e nem rever nada”. 

A experiência demonstra, que “tais organizações” costumam ter essa impressão (errônea), sem de fato avaliar os detalhes de suas práticas, e sem refletir sobre seus procedimentos e fluxos. Em geral essa reação “apressada” é apenas por deficiência de percepção e não costuma derivar de análise real da sua operação.

Temos discutido muito entre pesquisadores, estudiosos e consultores especializados em sustentabilidade, sobre os aspectos práticos que mais ajudam as organizações, e sobre possíveis “dicas” para aquelas que ainda não criaram o seu Programa. E, na maioria dos casos, chegamos a uma conclusão semelhante – o mais importante é realmente começar a avaliar a prática de cada organização, pois apenas após uma primeira avaliação da situação de cada empresa é que se poderá pensar nos “próximos passos”.

Somente após uma primeira “revisão” de processos é que se pode, de fato, tentar avaliar o quão preparada e “correta” a empresa já está.

A base da questão da sustentabilidade está (de fato) na tomada de consciência pelas empresas, de que são responsáveis pelo que fazem (e pelo que não fazem) pelo ambiente e pelo planeta; e na consequente “decisão” de serem responsáveis, coerentes e consistentes na construção de sua própria prática, conforme a sua realidade. 

A maioria das empresas em geral “não se nega” propriamente a atuar correta ou sustentavelmente, mas muitas ainda não se deram conta da amplitude do tema e, em função disso, dos pontos em que precisam corrigir/melhorar.

Essa verificação da “realidade” é fundamentalmente específica e individual, para cada empresa – inclusive conforme os seus valores e princípios, a sua cultura e o seu propósito.

Aos poucos “vão surgindo” alguns pontos e práticas que a maioria das organizações de da própria sociedade já percebem ser inaceitáveis e que precisam mesmo ser corrigidos, mais ou menos como tendências, mas ainda assim é preciso que cada uma avalie a sua realidade, o seu momento, os seus impactos específicos.

A importância e a urgência da chamada pauta da sustentabilidade plena e do ESG nas organizações é inegável, mas “aos poucos” os mercados vão percebendo que padrões e fórmulas prontas “não funcionam”.

Ainda que existam algumas práticas e posturas que sejam mesmo comuns a várias empresas, segmentos e áreas, o “grande ponto” é a tomada de consciência nas organizações (num primeiro momento, e em todos os seus parceiros por extensão) e que seja avaliado o que cada uma “faz de errado” o que “faz de certo”, passando, portanto, primeiro, por uma análise interna – caso a caso.

A área de GRC nas empresas que já se estruturaram nesse sentido, já tem uma certa prática e já tem até a sua própria matriz de risco, que ajuda a lidar com a boa governança corporativa e com o “compliance”. Essa experiência é e precisa ser muito rica, precisando ser envolvida no processo de construção da cultura ESG e do Programa de Sustentabilidade Plena.

Dessa forma, uma vez que a alta gestão esteja sensibilizada e comprometida com a pauta, e preferencialmente logo após a criação do Comitê Interno de Sustentabilidade, recomenda-se que duas grandes iniciativas sejam avaliadas: (i) a criação de um programa interno de sensibilização dos colaboradores, para que entendam o conceito ESG e sejam realmente envolvidos no programa da empresa (iniciativa esta que na sequência se recomenda aos parceiros em geral); e (ii) o mapeamento de todos os processos e fluxos da organização, sob a ótica do ESG para a verificação de pontos que representem riscos, e que precisam ser “repensados”.

A mera identificação dos riscos, através do mapeamento que sugerimos, não gera ações de correção e nem mesmo plano de transição ou de mitigação desses riscos, mas é um começo que costuma ser “super importante”, e até mesmo “instrutivo”.

Como algumas empresas já tinham essa mentalidade ambiental, social e de boa governança, mesmo antes do atual momento mundial e corporativo, é provável que “nessas empresas” o mapeamento de riscos ESG demonstre que sejam poucas as questões a serem transformadas, caso em que o programa deve “focar” em melhorias. Mas essa não é a situação da maioria.

Por diversas razões, até mesmo culturais e setoriais, a maioria das organizações se limitava a cumprir a lei e os “padrões do mercado”, ou até mesmo a “fazer como sempre fizeram”, sem a efetiva preocupação com as práticas mais corretas, sustentáveis e avançadas nos campos dos direitos humanos e das necessidades sociais e ambientais.

O mapeamento pode ser mais ou menos ambicioso, e geralmente se sugere que seja periódico (pois fluxos, situações, práticas, processos e pessoas mudam com o tempo…), podendo ser realizado internamente, com equipe própria (quando existente e bem treinada para isso) ou com apoio de consultorias de melhores práticas em suas áreas de atuação.

Em alguns casos, o próprio mapeamento já produz como resultado uma “listagem” de medidas a serem adotadas para a sua mitigação, o que ajuda bastante o Comitê de Sustentabilidade e pode poupar muito tempo, esforço e recursos, mas mesmo nos casos em que o mapeamento apenas indique “falhas” ou pontos de risco, o relatório final já será de grande valia.

Nesse sentido, portanto, a recomendação é no sentido das empresas que estiverem “procurando” maneiras de verificar se suas práticas já são ou não adequadas e sustentáveis, considerem, além da criação do Comitê de Sustentabilidade, o exercício do mapeamento de riscos esg, com vistas à sua efetiva gestão, e evolução.

 

As opinões contidas nas publicações desta coluna são de responsabilidade exclusiva do Autor, não representando necessariamente a opinião da LEC ou de seus sócios.

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Imagem: unDraw

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Leonardo Barem Leite

Sócio sênior do escritório Almeida Advogados
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