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Tokens x Moedas — Entenda as Diferenças

  • setembro 14, 2022
  • Daniel Sibille

Lançado em 2009, o Bitcoin é a primeira criptomoeda moderna. O Bitcoin demonstrou a viabilidade de moedas digitais baseadas em blockchain e atraiu a atenção imediata de investidores, da comunidade de tecnologia e idealistas que abraçaram a ideia de uma moeda digital que operasse sem os controles impostos pelo estado, bancos, casas de investimento e reguladores governamentais.

Desde que o Bitcoin fez sua estreia, milhares de outras moedas e tokens foram lançados. O mundo criptográfico de hoje engloba uma variedade impressionante de ativos digitais com diferentes perfis e utilidades. Confira abaixo de forma bastante sumarizada os conceitos por trás destes ativos e alguns exemplos práticos de modo a permitir um melhor entendimento deste mercado.

Moeda x Token

Costumamos usar os termos “moeda” e “token” como se fossem a mesma coisa, mas há uma diferença técnica. As moedas são as criptomoedas nativas do blockchain em que são executadas. 

Bitcoin é uma moeda porque é executada na blockchain Bitcoin. Ether é uma moeda porque é executada na blockchain Ethereum. A Uni ou a AAVE são tokens, pois as entidades criadoras destes (Uniswap e AAVE Foundation) os programou para rodarem na rede da Ethereum, não em seu próprio blockchain. A função do Token é muito além de ser um valor monetário para troca como é o dinheiro, pois permite um uso mais elaborado para acessar produtos e serviços dentro das blockchains em que são compatíveis.

Stablecoins

Existe também uma classe de ativos denominados “stablecoins”. As stablecoins existem basicamente para dar previsibilidade de valor às transações do mundo real. 

Vamos imaginar que o restaurante “Prato feito” passa a aceitar criptomoedas e decide cobrar 100 dinnercoins pelo seu menu degustação. Hoje o valor do dinnercoin é equivalente a R$2,00, mas amanhã pode valer R$3,00 ou R$1,00, a depender de sua cotação no mercado. 

Se a sua cadeia de fornecedores não opera utilizando as criptomoedas da mesma forma e tabela os seus produtos em dinnercoins, é provável que a gestão do restaurante fique prejudicada, pois não existiria previsibilidade. As stablecoins são diferentes. Seu valor é “atrelado” ao valor de outro ativo, normalmente o dólar americano. Isso significa que o emissor de uma moeda atrelada ao dólar sempre comprará e venderá a moeda por U$1.00.

Utility Tokens

Os tokens de utilidade são aqueles que podem ser utilizados para o acesso a produtos e serviços. O Ether é o token de utilidade da Ethereum, então as transações que ocorrem dentro desta blockchain devem necessariamente utilizar este token como uma unidade de valor (moeda). 

Uma empresa que deseje premiar seus clientes com acesso à serviços digitais exclusivos, descontos em compras, ou preferência na fila, poderia fazer isto por meio da emissão de tokens que garantiriam estes direitos. Se a empresa optar por um sistema livre, no qual os dados são armazenados no blockchain de uma criptomoeda já existente, este ativo digital passa a ser chamado token de utilidade.

Governance Tokens

Se você comprar muitas ações de uma empresa listada, pode ser oferecido a você um assento no conselho de administração, onde você pode votar nas decisões que afetam o futuro da empresa. 

No mundo das criptomoedas, você ganha um voto comprando tokens de governança. Um projeto pode emitir tokens de governança para permitir que as partes interessadas tenham voz na direção de futuras tomadas de decisão. Quando decisões importantes devem ser tomadas — aumentar ou diminuir as taxas de utilização, por exemplo — os proprietários de moedas votam e os proprietários com mais moedas obtêm mais votos.

NFTs — Non Fungible Tokens

Conforme mencionado acima, os “tokens” são a representação de um bem ou direito (seja ele virtual ou físico, como uma obra de arte exposta em um museu ou um domínio de site) no ambiente virtual, que são armazenados pela tecnologia blockchain.

Já “fungíveis” quer dizer que são itens passíveis de serem substituídos por outras coisas da mesma espécie, qualidade e quantidade. Um exemplo seria uma nota de R$ 100, já que ela pode ser trocada facilmente por outra e ainda manter o seu valor original, sem alterar nada além da cédula.

Sendo assim, um token não fungível é um bem único e insubstituível, que em hipótese alguma pode ser trocado por outro, além de ter um preço normalmente significativo no mercado (diga-se de passagem, o preço da originalidade. Para rodar nela, os NFTs devem seguir um padrão (conjunto de regras de programação) chamado de ERC-721. Outras blockchains, no entanto, também permitem a criação de

NFTs, como a Tezos, a Solana, a EOS e a Binance Smart Chain.

Conclusão

Existem hoje em dia mais de 18.000 criptomoedas conhecidas e cada uma com a sua característica e importância. Pode-se observar também algum overlapping nas definições, como por exemplo em relação ao Ether, que é entendido como moeda (por ser um token nativo de uma blockchain), mas também um token de utilidade (por dar acesso a uma série de serviços e outras aplicações dentro de sua rede). 

O mais importante, contudo, é entender a função que cada um desses ativos tem dentro das blockchains e como eles são estruturados. Como em todo ambiente sem regulação, existe muita “picaretagem” e pessoas e empresas mal-intencionadas, mas para quem estuda e se dedica a entender o que está fazendo/investindo, este mercado traz uma única chance de aprendizado e de posicionamento dentro das empresas. 

Irei dizer a mesma frase mais uma vez, eu vejo este mercado como a oportunidade da década para profissionais jurídicos e de Compliance. Não deixem passar!

Aproveito para fazer um convite para o 9º Congresso Internacional de Compliance, uma grande oportunidade para aprender mais sobre a área e sobre temas tão pertinentes ao momento atual. No segundo dia do evento, teremos um painel relevante sobre “A tokenização de ativos e a sua interação com o mercado tradicional”, em que o tema deste artigo será abordado de maneira dinâmica e enriquecedora. O que acha de realizar sua inscrição agora mesmo? 

Foto de Daniel Sibille

Daniel Sibille

Diretor de Compliance LATAM da Oracle
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