logo-lec
  • PARA VOCÊ
    • CURSOS
    • CERTIFICAÇÕES
    • EVENTOS
    • LIVROS
    • Compliance Mastermind
  • Para Empresas
  • MATERIAIS EDUCATIVOS
    • E-books
    • Leccast
    • Revista LEC
    • Comitês
  • BLOG
    • Artigos
    • Colunistas
  • CONTATO
Menu
  • PARA VOCÊ
    • CURSOS
    • CERTIFICAÇÕES
    • EVENTOS
    • LIVROS
    • Compliance Mastermind
  • Para Empresas
  • MATERIAIS EDUCATIVOS
    • E-books
    • Leccast
    • Revista LEC
    • Comitês
  • BLOG
    • Artigos
    • Colunistas
  • CONTATO
  • SOU ALUNO

BLOG

Tecnologia, dados e o novo profissional de compliance

  • março 28, 2025
  • Daniele Rosa

Como a automação, o uso de dados e a inteligência artificial estão exigindo novas habilidades

O mundo mudou e o compliance mudou junto. Saímos da era dos manuais e planilhas para entrar num território em que automação, inteligência de dados e inteligência artificial deixaram de ser assunto exclusivo da TI. O profissional de compliance precisa transitar em temas que há poucos anos pareciam distantes: machine learning, data analytics, algoritmos de decisão, automatização de processos. Mais do que acompanhar tendências, é preciso desenvolver um novo tipo de olhar: técnico, multidisciplinar, analítico e estratégico.

Mas será que o compliance está acompanhando essa transformação?

Dos dados à decisão

Há alguns anos, a frase “dados são o novo petróleo” virou clichê. Mas, para o compliance, talvez os dados sejam ainda mais valiosos: são o mapa dos riscos, o termômetro da cultura, o alerta precoce de irregularidades. Em um contexto regulatório e social cada vez mais exigente, não basta ter boas intenções: é preciso comprovar efetividade. E para isso, dados são essenciais.

O desafio é que dados, por si só, não dizem nada. Eles precisam ser tratados, analisados e convertidos em informação relevante. É aí que entra o profissional de compliance com capacidade de cruzar indicadores, fazer perguntas estratégicas, identificar padrões e, a partir disso, propor ações preventivas ou corretivas.

Mais do que saber programar, o novo compliance precisa saber perguntar:

  • Quais indicadores podem sinalizar uma conduta inadequada antes que ela vire uma crise?
  • Como medir o impacto real de uma política ou treinamento?
  • Quais dados internos podem revelar riscos ocultos ou oportunidades de melhoria?

Dominar ferramentas de visualização e análise deixou de ser diferencial para se tornar parte da atuação diária. O Excel ainda está vivo, mas outras soluções já fazem parte do vocabulário necessário para acompanhar a transformação.

Automação: quando o robô faz melhor que você

Automatizar processos deixou de ser luxo. É uma necessidade estratégica.
Controles de terceiros, background checks, cruzamento de listas restritivas, envio de lembretes, fluxos de aprovação: tudo isso pode (e deve) ser automatizado. Isso “libera” o profissional de compliance da atuação operacional para que ele possa cumprir sua real função: a de atuar como agente de transformação, influenciador de cultura e consultor para decisões estratégicas.

Claro que automatizar traz inúmeros ganhos e não é isento de riscos. É fundamental garantir que os parâmetros estejam bem definidos, que os fluxos reflitam a realidade da operação e que haja monitoramento contínuo. Ainda assim, talvez o maior risco seja mais sutil: o da complacência digital. Quando confiamos demais na automação sem um olhar crítico, corremos o risco de perder o controle real da situação.

A tecnologia executa, mas não interpreta. Automatiza, mas não contextualiza. O robô pode até ser rápido, mas quem precisa pensar, ajustar e questionar… ainda é você.

Se o sistema executa tarefas com mais rapidez e menos erros, o que sobra para o profissional de compliance?

Aqui, “sobram” a análise crítica, a visão sistêmica, a capacidade de influenciar e liderar a cultura organizacional, a sensibilidade para contextos, o diálogo com diferentes áreas, a construção de confiança, a verificação da adequação de uma regulamentação naquele modelo de negócio, a avaliação do apetite ao risco… E isso, por enquanto, não se automatiza.

Inteligência artificial: aliada ou ameaça?

A inteligência artificial, especialmente a generativa, veio para chacoalhar as estruturas, inclusive do compliance. Ainda que seus usos estejam em evolução, o que já se percebe é que ela tem potencial para impactar profundamente a forma como os riscos são identificados, tratados e até mesmo comunicados.

Nesse cenário, o profissional de compliance precisa ser mais do que um especialista. Precisa ser curador. Saber avaliar o que a IA entrega, entender os limites éticos, questionar os vieses dos algoritmos, propor diretrizes de governança para o uso responsável dessa tecnologia.

A IA pode ser uma aliada poderosa, desde que seu uso seja criterioso, transparente e bem delimitado.
Mas, como qualquer ferramenta, ela só é útil na medida em que quem a utiliza tem discernimento. E é justamente aí que entra uma o olhar do compliance no apoio à organização na definição de diretrizes éticas e estratégicas para o uso da inteligência artificial.

O novo profissional: entre planilhas e pessoas

Essa transformação não é apenas sobre tecnologia. É sobre uma adaptação no perfil do profissional de compliance. Não se trata de abandonar aspectos que sempre existiram até aqui, mas de integrá-los a um repertório mais amplo.

Hoje, espera-se que esse profissional tenha raciocínio lógico e pensamento crítico, compreenda minimamente de dados, fluxos, sistemas e automação, e consiga transitar com facilidade entre áreas técnicas e áreas de negócio. Mais do que isso, é fundamental que seja curioso, conectado e com habilidade para se comunicar com diferentes públicos.

Competências comportamentais como empatia, escuta ativa, visão de futuro e adaptabilidade tornaram-se tão importantes quanto interpretar e implementar a Lei anticorrupção, as normas da CVM, do Banco Central ou da LGPD. Porque, no final das contas, compliance é sobre pessoas e e a tecnologia faz sentido quando usada para proteger, desenvolver e influenciar comportamentos humanos.

O facilitador e estrategista

O papel do compliance está mudando. Sai de cena o perfil exclusivamente técnico e entra em jogo alguém que conecta regras a propósito, processo a cultura, controle a contexto. De guardião de normas, o profissional passa a ser um facilitador da integridade: alguém que influencia, orienta e transforma. Para ocupar esse novo espaço é preciso mais do que conhecimento. É preciso atitude, capacidade estratégica, visão de todo e disposição para se reinventar o tempo todo.

Conheça o Curso de Proteção de Dados e Governança de Inteligência Artificial + Dupla Certificação


As opiniões contidas nas publicações desta coluna são de responsabilidade exclusiva da Autora, não representando necessariamente a opinião da LEC ou de seus sócios.

Imagem: Canva

Foto de Daniele Rosa

Daniele Rosa

Sócia-fundadora da Intento Compliance
AnteriorAnterior#153 | Inteligência Artificial e Ética | Com Tatau Hencsey
PróximoNegociação: Uma Habilidade Essencial para o Sucesso ProfissionalPróximo
Facebook Linkedin Instagram Youtube
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
CONTEÚDOS GRATUITOS
PODCAST
COMPLIANCE
LEGAL
ETHICS
LEC COMMUNITY

ESTÁ COM DÚVIDA?

Fale com um especialista

ARTIGOS MAIS LIDOS

  • Comportamiento Antiético: Aprende cómo identificar y qué hacer - 12.884 views
  • Código de Conducta Ética: Conoce 6 consejos para elaborar un Código de Ética - 6.848 views
  • Decreto nº 11.129/2022 – Regulamentando a “Lei Anticorrupção” - 6.162 views
  • Compliance Trabalhista — O que é e Como se Preparar? - 4.519 views
  • Quanto ganham os profissionais de compliance no Brasil? - 4.307 views

ARTIGOS RECENTES

Gerenciamento de Riscos no Programa de PLD/FTP: Essencial para a Integridade Corporativa

#160 | Estratégias de negociação | Com Diógenes Lucca

Todas As Gerações De Pessoas Precisam Ser Igualmente Respeitadas, Acolhidas E Incluídas

#159 | Compliance como conduta humana | Com Carolina Gazoni

A Importância dos Controles Internos de Compliance para a Integridade das Empresas

TAGS
10 Pilares (4) Acordo de Leniência (3) assédio (4) auditoria (5) banco central (3) bitcoin (3) blockchain (3) canal de denúncias (8) carreira (4) codigo de conduta (7) compliance (137) compliance ambiental (4) compliance anticorrupção (5) Compliance Digital (4) Compliance Financeiro (8) compliance officer (3) congresso de compliance (3) Congresso Internacional de Compliance (8) controles internos (3) corrupcao (7) CVM (3) Código de Ética (7) due diligence (11) Estatais (2) etica (7) Executive Coaching (8) fcpa (3) gestão de riscos (12) governança corporativa (2) Guia de Serviços e Ferramentas de Compliance (3) integridade (3) investigações (3) lavagem de dinheiro (5) lei anticorrupção (11) lgpd (3) liderança (2) operação lava jato (4) petrobras (7) programa de compliance (14) Revista LEC (12) riscos (6) Tecnologia (3) transparência (3) Treinamento (3) órgãos públicos (2)

A LEC

  • Sobre
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Código de Conduta
  • Política Anticorrupção

Cursos, eventos e certificações

  • Online
  • In Company
  • Eventos
  • Certificações

Contato

  • +55 11 3259-2837
  • +55 11 98924-8322
  • contato@lec.com.br

Fique por dentro das novidades da LEC, assine a Compliance News abaixo:

  • © LEC - Todos os direitos reservados.
  • | LEC Educação e Pesquisa LTDA
  • - CNPJ: 16.457.791/0001-13

* Site by Mamutt Design