Não é novidade que a avaliação de risco socioambiental está cada vez mais presente no dia a dia das empresas.
Avaliar a conformidade de pessoas e entidades com boas práticas ambientais tem se tornado indispensável para aqueles que desejam obter mais segurança e transparência nas relações comerciais.
De acordo com a pesquisa Rumos ESG na Indústria Paulista, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e FIA Business School, somente em São Paulo, aproximadamente 60% das empresas avaliam critérios ambientais para a contratação de fornecedores.
Não é para menos. Além de evitar o relacionamento com pessoas e empresas que não estão em dia com questões ambientais, a organização que investe nesse tipo de avaliação de risco atrai investimentos e melhora a sua própria imagem.
A morosidade em se fazer consultas manuais
É importante ressaltar que fazer essa checagem não é um trabalho fácil.
Avaliar colaboradores, fornecedores ou qualquer outro stakeholder pode demandar bastante tempo e muitas vezes exigir a mobilização de um grande número de profissionais, principalmente se a avaliação contemplar outros aspectos como jurídicos, financeiros e fiscais.
A situação se torna ainda mais complexa para as pequenas e médias empresas que normalmente possuem equipes mais reduzidas.
Com o intuito de verificar se determinadas pessoas físicas ou jurídicas atendem aos requisitos exigidos pela organização, normalmente uma série de documentos são exigidos para o terceiro com o objetivo de avaliar o seu grau de risco socioambiental.
Entretanto, além dos documentos, a pesquisa em bancos de dados públicos é frequentemente utilizada para esse fim.
Apesar de diversas informações estarem disponíveis na internet, como a existência de processos judiciais, certidões negativas e até mesmo dados sobre embargos ambientais, estes e muitos outros dados se encontram em locais distintos. Fazer a captura e a organização dessas informações manualmente de fato é um trabalho bastante delicado.
Além da morosidade, o manuseio de um grande volume de dados está bastante sujeito à inconsistências. Porém, esse processo ainda é muito comum e faz parte de boa parte das empresas que fazem coleta de dados.
A tecnologia na avaliação de risco socioambiental
A boa notícia é que com tecnologia esse processo de busca e estruturação de dados pode ser feito de forma automatizada, tornando o processo de análise de risco socioambiental mais eficiente e menos custoso.
Mais do que apenas buscar as informações em seus locais de origem, hoje plataformas tecnológicas conseguem organizar os dados e fazer a integração direta com outros sistemas.
Temos exemplos reais que mostram o quanto a tecnologia tem auxiliado em práticas investigativas que requerem a coleta de dados, como a due diligence e o background check.
Atualmente, a plataforma upMiner, solução de mineração de dados da upLexis, está presente em centenas de empresas e em diversas áreas como compliance, jurídica e de RH auxiliando no processo de tomada de decisão de risco.
A ferramenta está integrada a mais de 1.900 fontes de consulta nacionais e internacionais e permite consultar pessoas e empresas em poucos minutos apenas com um número de documento.
O grande diferencial é que além de buscar e organizar estas informações, os dados são coletados em tempo real, o que permite que gestores tenham em mãos os dados mais atuais disponíveis no mercado.
A possibilidade de personalizar os relatórios e a disponibilidade via API tornam a avaliação de risco ainda mais rápida.
Benefícios do uso de tecnologia na avaliação de risco socioambiental
Evidentemente uma avaliação de risco não se dá apenas com a consulta de informações.
Contudo, ao investir em uma ferramenta para otimizar os processos mais demorados, como a coleta e a estruturação de dados, as organizações conseguem ter mais tempo para resolver questões estratégicas.
Com relatórios robustos e personalizados em mãos, é possível fazer uma melhor avaliação das relações comerciais e dessa maneira evitar problemas.
A tecnologia também pode proporcionar redução de custos e aumento da produtividade, uma vez que mais checagens podem ser feitas sem que haja necessidade de aumentar a equipe.