logo-lec
  • PARA VOCÊ
    • CURSOS
    • CERTIFICAÇÕES
    • EVENTOS
    • LIVROS
    • Compliance Mastermind
  • Para Empresas
  • MATERIAIS EDUCATIVOS
    • E-books
    • Leccast
    • Revista LEC
    • Comitês
  • BLOG
    • Artigos
    • Colunistas
  • CONTATO
Menu
  • PARA VOCÊ
    • CURSOS
    • CERTIFICAÇÕES
    • EVENTOS
    • LIVROS
    • Compliance Mastermind
  • Para Empresas
  • MATERIAIS EDUCATIVOS
    • E-books
    • Leccast
    • Revista LEC
    • Comitês
  • BLOG
    • Artigos
    • Colunistas
  • CONTATO
  • SOU ALUNO

BLOG

4 passos para o combate ao assédio e à discriminação nas organizações

  • junho 27, 2023
  • Redação LEC

Já faz um tempo que a agenda do Compliance Officer no Brasil não se resume ao combate à corrupção, ao suborno e à fraude. Além destas, outras pautas ganharam relevância, como as questões trabalhistas e sociais na cadeia de fornecedores, bem como o combate ao assédio, à discriminação, ao racismo e às agressões no ambiente de trabalho, inclusive envolvendo os diversos stakeholders. 

Temos também o contexto da Lei 14.457/22, que insere a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA) nos fluxos e nas atividades de combate ao assédio sexual e outras formas de violência, o que gerou, em alguns casos, uma nova necessidade de interface para os profissionais de Compliance.

Criar ações de combate ao assédio, à discriminação, ao racismo e às agressões não é uma tarefa simples, mas é possível. Isso porque temos comportamentos individuais,  influência dos grupos com quem nos relacionamos, históricos, hábitos e vícios socioculturais e letramento insuficiente, entre outros, além da própria complexidade do ser humano e da convivência em coletividade. São pontos de atenção para que a agenda do compliance seja implementada com efetividade. 

Por isso, o combate exige a união de forças e a pluralidade de conhecimentos para que ele seja bem executado. Internamente, nas organizações, a parceria e trabalho harmônico com a área de Gente & Gestão é fundamental para o sucesso. Diante do cenário apresentado, seguem quatro passos fundamentais para que as empresas caminhem contra as ações arbitrárias no ambiente de trabalho.

1.Contratação

O próprio processo de recrutamento e seleção é uma importante etapa. Muito se fala da importância da verificação de antecedentes, mas poucos se lembram de avaliar a forma de pensar e agir, bem como a flexibilidade moral dos candidatos. Para isso, é preciso avaliar o compliance individual. Não adianta contratar um profissional apenas pelos conhecimentos técnicos, mas que, ao mesmo tempo, apresenta comportamentos racistas e  traz toxicidade para o ambiente da empresa e para as relações pessoais. 

Além da adaptação cultural, o candidato deve demonstrar real alinhamento com as diretrizes corporativas. No processo de onboarding, é fundamental apresentar o código de conduta ética da empresa, os comportamentos esperados e as orientações de combate ao assédio da organização. Há ainda a possibilidade de oferecer mentoria para mitigar riscos e permitir que bons profissionais sejam contratados, ou seja, que estejam alinhados com o contexto atual e com os valores organizacionais.

2.Conscientização e cultura

As diretrizes corporativas precisam estar formalizadas e terem o devido patrocínio da alta direção. O código de conduta ética deve ser claro sobre o que é assédio, discriminação, racismo e outras agressões, além do posicionamento institucional de não aceitar tais práticas, e de possíveis sanções. As políticas adicionais, como às de anti bullying ou as pró diversidade, equidade e inclusão, podem trazer um importante complemento para a cultura de conscientização. Porém, os normativos e seus conteúdos precisam ser disseminados e, por isso, ter um bom plano de treinamento e comunicação é fundamental. Na execução deste projeto, vale contar com recursos variados, como treinamentos presenciais e remotos, animações e pílulas de conhecimento, respeitando o perfil de cada público e mesclando as temáticas. 

3.Monitoramento

É preciso ter meios para saber se as diretrizes estão sendo respeitadas ou não no dia a dia. Nesse contexto, ter um canal independente para receber os relatos e oferecer apoio é fundamental. Empresas de grande porte como a Vale, por exemplo, já estão adotando o canal de acolhimento, e o Magalu criou o Canal da Mulher para combater o feminicídio. Há também a possibilidade de utilizar soluções tecnológicas para entender o clima organizacional por meio do monitoramento das comunicações internas. Um elemento ainda pouco adotado é a pesquisa de cultura de integridade para coletar o ponto de vista dos colaboradores utilizando o tripé de ‘ciência, consciência e crenças’ e, assim, obter informações úteis e pragmáticas para retroalimentar o plano, garantindo mais efetividade das ações de treinamento e comunicação, bem como clareza do código e das políticas. Não podemos esquecer que as entrevistas de desligamento também são uma fonte valiosa de informações. 

4.Canal de Denúncias

O processo de tratamento e apuração deve estar formalmente definido em política específica, além de contemplar os passos para lidar com os casos de assédio, discriminação e afins. Os profissionais que realizam a investigação devem ter o preparo técnico necessário, assim como os membros do Comitê de Ética, que irão avaliar os resultados da apuração. Há grande responsabilidade no processo, pois, como ele em execução, carreiras e vidas estarão em jogo.

Em resumo, pelo ponto de vista do profissional de Compliance, há diversas ações a serem feitas. O real combate ao assédio, às agressões e afins engloba também o aprimoramento do processo de definição de metas e da avaliação de desempenho, a adoção de técnicas de comunicação não violentas, o desenvolvimento do senso de coletivo, o trabalho de prevenção ao burnout e da promoção da saúde física e mental,  o Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão, o reforço da conscientização e a revisão de métricas na cadeia de fornecedores, entre outros.

Há importantes passos a serem dados ao adotar este posicionamento tão importante no mercado. Afinal, avançar com projetos relacionados ao tema é essencial para a mitigação dos riscos, assim como para alcançar o sucesso e a perenidade dos negócios. Vamos em frente!

Jefferson Kiyohara, diretor de Compliance & Sustentabilidade da Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, ESG, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados.
Imagem: Pexels
Foto de Redação LEC

Redação LEC

AnteriorAnteriorAtaque Man-in-the-Middle, você conhece este tipo de fraude?
PróximoCaso real: implementando Inteligência Artificial na rotina do CompliancePróximo
Facebook Linkedin Instagram Youtube
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
CONTEÚDOS GRATUITOS
PODCAST
COMPLIANCE
LEGAL
ETHICS
LEC COMMUNITY

ESTÁ COM DÚVIDA?

Fale com um especialista

ARTIGOS MAIS LIDOS

  • Comportamiento Antiético: Aprende cómo identificar y qué hacer - 11.640 views
  • Código de Conducta Ética: Conoce 6 consejos para elaborar un Código de Ética - 6.218 views
  • Decreto nº 11.129/2022 – Regulamentando a “Lei Anticorrupção” - 6.078 views
  • Compliance Trabalhista — O que é e Como se Preparar? - 3.951 views
  • Quanto ganham os profissionais de compliance no Brasil? - 3.713 views

ARTIGOS RECENTES

#159 | Compliance como conduta humana | Com Carolina Gazoni

A Importância dos Controles Internos de Compliance para a Integridade das Empresas

Felicidade, Bem-Estar e Integridade: influência direta no Comportamento Ético nas Organizações

Lançamento do Programa Empresa Pró-Ética 2025/2026: Novidades e Orientações para Participação

#158 | Carreira depois dos 40 | Com Stefan Ligocki

TAGS
10 Pilares (4) Acordo de Leniência (3) assédio (4) auditoria (5) banco central (3) bitcoin (3) blockchain (3) canal de denúncias (8) carreira (4) codigo de conduta (7) compliance (137) compliance ambiental (4) compliance anticorrupção (5) Compliance Digital (4) Compliance Financeiro (8) compliance officer (3) congresso de compliance (3) Congresso Internacional de Compliance (8) controles internos (3) corrupcao (7) CVM (3) Código de Ética (7) due diligence (11) Estatais (2) etica (7) Executive Coaching (8) fcpa (3) gestão de riscos (12) governança corporativa (2) Guia de Serviços e Ferramentas de Compliance (3) integridade (3) investigações (3) lavagem de dinheiro (5) lei anticorrupção (11) lgpd (3) liderança (2) operação lava jato (4) petrobras (7) programa de compliance (14) Revista LEC (12) riscos (6) Tecnologia (3) transparência (3) Treinamento (3) órgãos públicos (2)

A LEC

  • Sobre
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies
  • Código de Conduta
  • Política Anticorrupção

Cursos, eventos e certificações

  • Online
  • In Company
  • Eventos
  • Certificações

Contato

  • +55 11 3259-2837
  • +55 11 98924-8322
  • contato@lec.com.br

Fique por dentro das novidades da LEC, assine a Compliance News abaixo:

  • © LEC - Todos os direitos reservados.
  • | LEC Educação e Pesquisa LTDA
  • - CNPJ: 16.457.791/0001-13

* Site by Mamutt Design