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Os Segmentos de Governança da Bolsa de Valores Brasileira: Promovendo a Transparência e a Confiança no Mercado

  • junho 12, 2024
  • Daniele Rosa

A governança corporativa é fundamental para a solidez e confiabilidade do mercado de capitais. No Brasil, a Bolsa de Valores Brasileira (B3) tem se destacado como referência ao implementar diferentes níveis de governança, com o objetivo de aprimorar a transparência, proteger os acionistas minoritários e incentivar práticas empresariais éticas.

A B3 oferece cinco segmentos de governança para as empresas listadas: Nível 1, Nível 2, Novo Mercado, Bovespa Mais e Bovespa Mais Nível 2. Cada um desses níveis possui requisitos específicos que buscam aprimorar a qualidade da informação fornecida ao mercado e garantir direitos adicionais aos acionistas, criando assim um ambiente de negócios mais seguro e atraente para investidores. Esses níveis foram implementados com o objetivo de estabelecer um padrão de referência para a governança corporativa no Brasil, incentivando as empresas a adotarem práticas mais rigorosas e transparentes.

Este artigo explora os níveis de governança da B3, destacando suas características e exigências e como influenciam o mercado de capitais brasileiro. Também abordaremos os desafios enfrentados pelas empresas ao adotar esses níveis e as oportunidades que surgem com a implementação de práticas sólidas de governança. Compreender a estrutura e os benefícios dos diferentes níveis de governança da B3 é essencial para promover um mercado de capitais mais transparente e confiável, fomentando o crescimento sustentável e a confiança dos investidores.

Os Segmentos de Governança da B3

O Nível 1 é o primeiro degrau na escala de governança da B3. As empresas que aderem a este nível devem atender a requisitos básicos, que incluem a necessidade de manter pelo menos 20% das ações em circulação (free float) e divulgar informações financeiras de maneira transparente. Essas práticas visam aumentar a transparência e fornecer informações adequadas aos investidores, permitindo uma melhor tomada de decisão.

O Nível 2 adiciona exigências mais rigorosas em comparação ao Nível 1. Além de manter as práticas de transparência, as empresas no Nível 2 devem garantir direitos mais amplos aos acionistas minoritários, como o tag along de 100%, que assegura que esses acionistas recebam 100% do valor pago aos acionistas majoritários em caso de venda do controle da empresa.

O Novo Mercado representa o padrão mais elevado de governança da B3. As empresas que aderem a este nível devem emitir apenas ações ordinárias, garantindo que todos os acionistas tenham direito a voto. As regras para a composição e o funcionamento do conselho de administração são mais estritas, exigindo maior transparência e rigor na divulgação de informações financeiras e não financeiras. Esse nível visa proporcionar um ambiente de negócios mais justo e ético, fortalecendo a confiança dos investidores.

O Bovespa Mais foi criado para atender empresas de menor porte que desejam acessar o mercado de capitais gradualmente. As empresas listadas neste segmento devem seguir práticas de governança corporativa semelhantes às do Nível 2, mas com uma estrutura mais flexível que permite uma adaptação progressiva. Este nível é ideal para empresas que estão em fase de crescimento e buscam aumentar sua visibilidade e atratividade para investidores.

O Bovespa Mais Nível 2 é uma extensão do Bovespa Mais, com exigências adicionais de governança que se aproximam das práticas do Novo Mercado. As empresas que aderem a este nível devem adotar regras mais rígidas de transparência e governança, incluindo a presença de conselheiros independentes e o tag along de 100% para todas as ações. Este nível é destinado a empresas que desejam fortalecer ainda mais sua governança corporativa e atrair um público investidor mais amplo e exigente.

Impacto dos Níveis de Governança

  • Atração de Investidores: os diferentes níveis de governança ajudam a atrair investidores nacionais e internacionais, oferecendo maior segurança e transparência. Investidores tendem a preferir empresas que adotam práticas robustas de governança, pois isso reduz o risco percebido e aumenta a confiança na gestão da empresa.
  • Redução de Riscos: a adoção de níveis mais altos de governança reduz os riscos associados à má gestão e práticas antiéticas. Empresas que seguem padrões elevados de governança são vistas como mais confiáveis e responsáveis, resultando em uma valorização de mercado mais estável e sustentável.
  • Crescimento Sustentável: empresas que adotam práticas robustas de governança tendem a apresentar um desempenho financeiro mais sustentável e resiliente. A transparência e a responsabilidade corporativa promovem um ambiente de negócios saudável, onde o crescimento é baseado em práticas éticas e sustentáveis.

Desafios e Oportunidades

As empresas podem enfrentar barreiras significativas para aderir aos níveis mais altos de governança, incluindo custos elevados e a necessidade de mudanças estruturais. Implementar práticas rigorosas de governança exige investimentos em sistemas de controles internos, auditorias independentes e treinamento contínuo para funcionários e gestores.

No entanto, as oportunidades que surgem a longo prazo são igualmente significativas. Empresas que adotam práticas avançadas de governança têm acesso privilegiado ao capital e fortalecem sua reputação corporativa. Além disso, a adesão a níveis elevados de governança pode resultar em uma valorização de mercado maior e em relacionamentos mais sólidos e confiáveis com investidores e stakeholders.

Os níveis de governança da B3 desempenham um papel fundamental no fortalecimento do mercado de capitais brasileiro. Ao promover a transparência, proteger os direitos dos acionistas minoritários e encorajar práticas empresariais éticas, esses níveis de governança contribuem para um ambiente de negócios mais justo e confiável. Empresas que aderem a esses padrões não apenas melhoram sua imagem e atraem investidores, mas também estabelecem as bases para um crescimento sustentável e resiliente. Portanto, é essencial que mais empresas considerem aderir aos níveis mais altos de governança como uma estratégia para fortalecer o mercado e promover um ambiente de negócios mais transparente e justo.

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As opiniões contidas nas publicações desta coluna são de responsabilidade exclusiva da Autora, não representando necessariamente a opinião da LEC ou de seus sócios.
Revisão de Alysson Neves.
Imagem: Freepik
Foto de Daniele Rosa

Daniele Rosa

Sócia-fundadora da Intento Compliance
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