Uma entrevista com o comunicador, pesquisador e coordenador do MBA em Liderança, Inovação e Comunicação Executiva da LEC, Marcelo Tas
Ernesto Varella, Telekid, Professor Tibúrcio, a bancada do CQC, a cadeira do Provocações… Ao longo das últimas quatro décadas, seja como criador de personagens, seja como comunicador, Marcelo Tas é reconhecido como um dos nomes mais inovadores e inteligentes da televisão brasileira, além de autor reconhecido, com vários livros publicados, incluindo o mais recente “Hackeando a sua carreira”. Mas Tas tem outra faceta, menos conhecida do grande público, na qual é igualmente inteligente e inovador: o de educador e pesquisador na área de comunicação e inovação.
Foi essa última faceta que a LEC buscou para coordenar a sua nova iniciativa na área educacional. Marcelo Tas é o coordenador do novo MBA em Liderança, Inovação e Comunicação Executiva da LEC.
O programa do curso foi especialmente desenhado para formar líderes capazes de atuar proativamente em ambientes complexos e digitais, enfatizando a comunicação autêntica e eficaz. O currículo abrange desde técnicas de comunicação baseadas no conceito de “Desequilíbrio” – que Tas descreve como um movimento consciente para o avanço – até temas como transformação digital, inteligência artificial e cultura de inovação, preparando os participantes para tomar decisões informadas e promover uma liderança responsável.
Nesta entrevista, Tas trata de conceitos cruciais para a liderança contemporânea, como a gestão do medo, a importância do desequilíbrio consciente, a distinção entre agilidade e pressa e a preparação para lidar com o acaso. Ele ressalta que o maior obstáculo na transição para um modelo de liderança mais humano e moderno é o medo de demonstrar fragilidade.
Quero começar a entrevista falando sobre a questão do medo, tentando conectá-la com o papel da liderança e a gestão de riscos e compliance. A partir do momento em que você assume ter medo de algo, toma consciência dele como um problema real, fica mais fácil mapeá-lo como um risco gerenciável ou até mesmo como uma oportunidade?
Marcelo Tas: É muito precisa essa sua pergunta. Vou contar uma história que ilustra isso. Por ter estudado na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), que forma os pilotos da Força Aérea Brasileira, fui convidado a voar com a Esquadrilha da Fumaça. Estava no CQC e fui lá, de oba oba. Cheguei lá em um clima festivo, naquele ambiente de euforia, e é aí justamente onde mora o risco. Um oficial se aproximou e disse: “Se em 15 minutos você não estiver na sala de briefing, não vai voar”. Só ali a ficha caiu de que era para valer. E era um voo com a esquadrilha, o voo mais radical que existe. No briefing, a primeira frase do instrutor, apontando para um modelo do cockpit, foi: “Debaixo da sua cadeira, há sete bananas de dinamite”. Você vai sentado nelas. É um sistema de segurança para ejetar o assento em caso de emergência.
O medo que senti naquele momento, de ter de entrar no avião, foi, talvez, o meu pico. Já fiz coisas radicais, eu tenho coragem. Mas ter coragem não significa ser irresponsável. Não existe risco zero. O que existe é o conhecimento das variáveis e o que você vai fazer com aquilo. Eu entrei naquele avião, acompanhado por um piloto experiente, mas com a consciência do risco e do que eu precisava fazer. Eu nunca tinha conhecido um plano de mitigação (de riscos) que envolvia dinamite, 15 minutos antes de sentar em cima delas, literalmente, mas era um plano.
Muitas vezes, o líder está tão imerso no estado de euforia ou entusiasmo com um projeto que ele não enxerga as bananas de dinamite. Ele precisa entender os riscos para tomar decisões maduras. Conhecer as múltiplas possibilidades de algo dar errado é o que permite exercer bem a liderança, inclusive de uma área como o compliance.
Você fala sobre a necessidade do líder moderno e humano trafegar entre diferentes estados — o entusiasmo, o medo, a consciência do risco… Mas creio que a maior parte dos líderes empresariais ainda opera em um modelo de liderança antigo. Qual é o grande medo dessas lideranças? É o de perder poder?
Marcelo Tas: Antes de perder o poder, é o medo de demonstrar fragilidade. Esse ainda é o X da questão. Há alguns anos fui convidado para um evento na escola que forma os professores na Finlândia, o topo da pirâmide da educação mundial. Quando a diretora da escola foi fazer a sua apresentação, eu percebi quando ela começou a palestra dela que o PowerPoint falhou. E percebi principalmente, porque vi que ela ficou insegura, com medo. Por isso perguntei a ela se eles tinham cursos de comunicação, e perguntei por causa da situação que ela viveu. Ela tentou me enrolar: “O que você quer dizer com comunicação?”. Eu insisti: “Isto aqui, que está acontecendo entre nós”. E continuei: Vocês treinam os professores para essas situações?”. Ela, a diretora, não deu o braço a torcer: “Não, mas a gente resolveu (o problema do PowerPoint)”. Mas, no almoço que se seguiu, o principal assistente dela pediu para sentar comigo e perguntou: “Quem é você?”, e começou a me fazer perguntas e a querer saber mais sobre o que eu fazia.
O que eu quero exemplificar é que, no final, eles, dessa instituição de referência, estavam abertos a escutar sobre o problema, por mais que o impacto inicial soasse como crítica. E dou esse exemplo porque estou falando de líderes extremamente preparados. Em outro ambiente, numa empresa, a resposta poderia ser: “Como assim? Eu sou presidente dessa empresa há 15 anos. Do que você está falando?”. Essa postura defensiva, de ter dificuldade para lidar com a insegurança, e principalmente com essa palavra medo, impede o líder de avançar. A palavra medo é evitada dentro das empresas. E é um erro. Na era exponencial, da comunicação instantânea, nós estamos muito expostos. Não adianta fingir que você não sabe. É melhor falar que você não sabe.
No MBA em Liderança, Inovação e Comunicação Executiva da LEC, do qual você é coordenador, um dos módulos trata do “desequilíbrio”. Esse medo de assumir uma incapacidade, uma impotência de não dar conta de tudo, é o que impede os líderes de se desequilibrarem e, consequentemente, de liderarem nesse ambiente mais complexo?
Marcelo Tas: O desequilíbrio é a chave e é por isso que ele é um conceito central do curso. Ao contrário do que a palavra pode sugerir, o desequilíbrio aqui é um exercício de comunicação muito prático, um conceito que aprendi com um grande mestre do teatro, Antunes Filho. Para sair desta sala, você terá que se desequilibrar. Para andar, nós nos desequilibramos constantemente, colocando um pé na frente do outro para não cair. Fazemos isso, na maior parte do tempo, sem consciência. Quando você entende que para nos movimentarmos, precisamos nos desequilibrar, isso muda tudo. Se você está com medo, travado diante de uma decisão, você precisa entrar conscientemente em uma zona de desequilíbrio para provocar o movimento. É uma lei da física: um corpo só se move quando desloca seu centro de gravidade. A consciência desse processo permite que o líder enxergue o medo não como paralisia, mas como o primeiro passo para a ação.
E esse movimento consciente, esse desequilíbrio um passo de cada vez, se conecta com a ideia de evitar o desperdício, seja de energia ou de recursos que vocês abordam no MBA também?
Marcelo Tas: Totalmente. Quando você se movimenta sem consciência, gasta muito mais energia do que precisa. Observe um atleta de 100 metros rasos: ele está em absoluto desequilíbrio, mas gasta apenas a energia necessária para atingir a velocidade máxima. Uma ginasta como a Rebeca Andrade, tem uma consciência absoluta do desequilíbrio e da força exata que precisa usar, nem mais, nem menos.
A nossa tendência, especialmente na liderança, é achar que gastar bastante energia com algo garante o resultado. Não. Muitas vezes você não ajuda as coisas a acontecerem. Veja a Fernanda Montenegro no palco: ela pode gritar, chorar, fazer o diabo, mas por dentro está absolutamente tranquila, usando só a energia necessária para aquele gesto, aquela voz.
Com o líder é a mesma coisa. Ele terá que tomar decisões cruciais, demitir pessoas, mudar um departamento inteiro. Mas, se tiver consciência, ele dispensará a energia precisa para aquela ação, sem se esgotar ou exagerar, sabendo inclusive que ele precisará delegar tarefas.
É por isso que o MBA de Liderança da LEC dedica uma parte importante da grade curricular a temas de fisiologia?
Marcelo Tas: Isso, ao buscar sinais na sua respiração, no seu corpo, na maneira como você anda, você tem mais condições de tomar essa consciência para si. Obviamente que estamos falando de um curso remoto, mas conseguimos apresentar alguns treinamentos de voz, respiração, de consciência corporal e de percepção da passagem do tempo, que hoje é algo muito crítico para todos nós.
Vivemos em um contexto onde tudo é para ontem. Se algo não deu certo de imediato, passa a ser considerado um erro definitivo, um fracasso, como se aquilo já tivesse mais valor nenhum. Porque, a despeito dos discursos, muitos líderes ainda operam sobre essa lógica do imediatismo?
Marcelo Tas: Isso é uma ilusão. Os líderes que pensam assim não sabem a diferença entre agilidade e pressa. São duas coisas muito diferentes. Vejo muita gente com pressa. É uma ilusão, nós temos tempo. Aliás, continuamos tendo as mesmas 24 horas por dia. Isso não mudou. Nós estamos aqui conversando. Eu creio que estamos aproveitando bem o tempo, mas daqui a pouco alguém vai bater na porta dizendo que temos que encerrar. É preciso ter consciência disso, o que é diferente de querer acelerar. Vejo muita gente querendo falar mais rápido. Ou querendo escutar em velocidade 1,5x ou 2x. Se isso acontece, você está administrando mal o seu tempo. Eu faço isso com os meus colaboradores: “você quer mandar um áudio? Então, antes de apertar o botão, pense qual é a mensagem. Se precisar ter dois minutos, não tem problema. Mas, se você sabe qual é a mensagem que deseja transmitir, provavelmente você não precisa de mais do que 30 segundos.
Resumindo, não precisamos ter pressa, mas sim agilidade e consciência do tempo. E precisamos retomar algo que é do relacionamento humano. Nós precisamos criar combinados e dedicar o tempo à estratégia da combinação, o que a gente geralmente não faz e depois queremos que tudo funcione, porque a gente aperta um botão e as coisas acontecem. Eu brinco que vivemos a “ifoodzação” do mundo: temos a ilusão de que apertamos um botão e a comida chega. Esperar cinco minutos por um Uber se tornou um absurdo. Você perde a consciência de que, por trás de toda essa mágica, existe gente.
O mesmo vale para a Inteligência Artificial. Hoje, ela resume as reuniões e me dá os principais tópicos discutidos na reunião. Isso é ótimo, me ajuda muito. Mas se eu não preparo bem a reunião, os tópicos que eu preciso abordar ali, a IA não vai ter o que resumir. Se você não gastar tempo para preparar a estratégia, a aceleração exponencial pode te levar a lugares onde você não queria chegar. Resumo da seguinte maneira: tem muita gente pegando um foguete para ir comprar pão na padaria da esquina. Eles nunca vão chegar a esse destino. O foguete é a ferramenta certa se você quer ir para o outro lado do planeta. Para a padaria, não pegue um foguete. É o que temos feito.
Falando sobre geopolítica, é inegável que toda a nossa agenda de gestão e liderança corporativa foi muito influenciada pela cultura norte-americana de management. Ainda hoje, o american way of business é a grande referência na formação de executivos. Mas hoje, temos a emergência de países como a China e a Índia, que são culturas e sociedades que pensam, se organizam e enxergam o mundo e a vida de forma diferente da nossa lógica ocidental. Como influenciar ou se deixar influenciar por esses novos estilos de liderança, que fogem do padrão das escolas de administração tradicionais do Ocidente?
Marcelo Tas: Fazendo o MBA da LEC e praticando o verbo talvez mais árduo e necessário da nossa era: ouvir. E ouvir não é apenas ouvir o outro, mas ser capaz de ouvir o resultado das suas próprias ações. O conhecimento sempre foi cumulativo. Só estamos falando de Inteligência Artificial hoje porque alguém criou esse conceito na década de 1950. Depois vieram as empresas investindo e criando novas ferramentas, entendeu? Só falamos do poder da internet hoje porque o Gutenberg causou uma disrupção exponencial no século 15, com a imprensa — que deu origem ao Protestantismo, mas é bom lembrar, também gerou muitas guerras. Conflitos e dores estão sempre presentes nas disrupções. O que precisamos é ter consciência dessas camadas históricas, para não cairmos na cilada de acharmos que o mundo começou agora e que vai mudar daqui a seis meses.
Por mais imediatista que sejamos hoje, o mundo que vivemos é fruto de uma longa e initerrupta construção…
Marcelo Tas: E isso me leva à mudança de código mais importante da humanidade, a escrita (a escrita cuneiforme, no caso), que remonta a 3500, 4000 anos antes de Cristo, na antiga Suméria. Foi a primeira vez que rompemos com o analógico — antes, uma vaca era representada por uma pedrinha. O código, a escrita rompeu essa analogia e acelerou o comércio.
E transformou tudo o que veio antes em pré-história.
É o surgimento da escrita que a historiografia usa para delimitar o “começo” da História. Mas hoje, ainda estamos vivendo algumas pré-histórias. A gente olha para os códigos e algoritmos e acha que é só mistério, que eles vão dominar o mundo, que pode ser que ainda exista uma inteligência artificial, e está sendo tentado, inclusive. Mas ela não está nesse nosso horizonte aqui de 10, 15 anos. Ela está em outro horizonte. É bom ficar de olho. Mas você já percebeu a quantidade de tempo que se gasta discutindo se os robôs vão tomar o lugar das pessoas? É muita, muita perda de tempo. No caso das tábuas dos sumérios, por séculos, achamos que aquelas tábuas continham profecias, segredos militares. Salvo engano, foi uma arqueóloga francesa que, nos anos 1970, descobriu o que era: uma planilha de comércio de bovinos e grãos. No final das contas, era sobre contabilidade e negócios.
Várias aulas do MBA em Liderança, Inovação e Comunicação Executiva da LEC trazem um olhar antropológico moderno, que hoje se volta não para os povos distantes da Europa, mas para a nossa própria sociedade. Como essa perspectiva pode ser incorporada no dia a dia para apoiar na formação da liderança?
Marcelo Tas: É um treinamento do olhar. O antropólogo examina o fenômeno humano com um distanciamento que o permite perceber coisas que estão diante dos nossos olhos, mas que não vemos. Esse olhar é o mesmo de um hacker — e não falo do hacker criminoso, mas daquele que olha para um sistema de forma tão ampla que desenha um caminho que ninguém tinha pensado, daí ter usado o termo no nome do meu livro “Hackeando sua carreira”. E é isso que faz também um antropólogo. Ele consegue olhar para o fenômeno humano e perceber comportamentos, desperdícios, caminhos que não precisamos fazer para chegar a um resultado.
Vocês vão trazer cases e exemplos práticos desse olhar distinto?
Abordamos no curso um case do McDonald’s, de 2007. A empresa não entendia por que havia um decréscimo na venda de milk shakes. Uma pesquisa antropológica foi a campo e, depois de muito observar, percebeu que o produto, desenhado como sobremesa, estava sendo consumido no café da manhã por pessoas indo para o trabalho. A dor do cliente era que o milk shake respingava no banco do carro. A solução não foi uma campanha de marketing, mas desenhar uma tampa mais eficiente, transparente e ovalada, com um canudo mais grosso, que eles usam até hoje. As vendas dispararam. Isso é o resultado de ouvir a pessoa que você atende, mas de uma maneira ampla, com um olhar que busca identificar a verdadeira necessidade, que nem sempre as pessoas sabem manifestar de própria voz.
Particularmente gosto muito de abordar cases que já saíram de moda. Esse do McDonalds é case de Harvard, que era muito conhecido e foi esquecido. Achei que era hora de trazer ele de volta, porque nessa velocidade que a gente vive, esquecemos de olhar os mestres, os fundamentos dessa transformação que estamos vivendo hoje. Então, o Bucky Fuller, com o conceito do trim tab (de que pequenas mudanças e ações podem ter um grande impacto) vai estar; o Daniel Kahneman, que é um Prêmio Nobel de Economia, e o primeiro a mostrar o funcionamento do cérebro “rápido e devagar’, que é o do que trata o principal livro dele, adotado no mundo inteiro pelos gestores, também estará presente.
Para finalizar, como um líder pode e deve lidar com o acaso? Em um mundo obcecado por dados e planejamento, como ele se prepara para o que não pode ser previsto?
Marcelo Tas: Ele precisa se preparar para o acaso fazendo algo muito difícil: ele tem que estar lá quando o acaso acontecer. E muitas vezes ele não está. Não estou falando apenas fisicamente, mas integralmente.
Para ficar mais visual o que estou querendo dizer, gosto de usar o exemplo do surfista. Ele se prepara, treina, cuida da alimentação, tudo para a hora em que ele estiver no mar e o acaso — que é a onda, que ele não controla — aparecer. Se a onda vier, ele está preparado para remar no momento certo. Se remar antes, a onda o engole. Se remar depois, ele a perde. É isso que tem acontecido bastante. As pessoas debatem, fazem seminários, e quando a onda chega, ninguém estava lá, preparado.
Eu trago muitos exemplos da minha indústria, da comunicação. A televisão, por exemplo, é esse surfista que ficou muito poderoso, ganhou muito dinheiro, descuidou da musculação e perdeu um pouco da consciência de que ele já não está tão preparado para novas ondas. Veio a onda digital, e o cara falou: “Não vou remar agora. Investir em aplicativo? Estão loucos!”. Ele ficou ali parado. Na hora que resolveu correr, já era. Estar preparado para o acaso, com a energia guardada para isso, é o que permite aproveitar o melhor dessa revolução. E, quero deixar algo claro: não sou um otimista em relação à tecnologia. Sou alguém que olha para ela e vê o que ela é: só uma ferramenta. Se não aprendermos a usá-la com compliance, responsabilidade, agilidade e, sobretudo, sem desperdício, não participaremos do melhor dessa festa.
Conheça o MBA em Liderança, Inovação e Comunicação Executiva
Aprofundar a reflexão sobre o papel da liderança é um passo essencial para quem busca evoluir na carreira e se destacar em um cenário de constantes transformações.
Se você deseja desenvolver uma atuação mais estratégica, humana e influente, conheça o MBA em Liderança, Inovação e Comunicação Executiva da LEC.
Mais do que uma pós-graduação, essa formação é uma imersão prática em liderança, inovação e comunicação estratégica, com certificado reconhecido pelo MEC e aulas ao vivo conduzidas por professores reconhecidos e profissionais que vivem o dia a dia da liderança. Entre eles está Marcelo Tas, um dos maiores comunicadores do país, que trará sua experiência única para transformar a forma como você se comunica.
Saiba mais e dê o próximo passo da sua carreira.