Agora uma instituição de ensino superior reconhecida com o conceito mais alto concedido pelo MEC, a LEC lança sua primeira pós-graduação, o Curso de Especialização em Compliance, para elevar a educação acadêmica na área a patamares inéditos no Brasil
Por mais de uma década, a LEC tem sido o nome de referência na formação e qualificação de profissionais para a área de Compliance no Brasil e na América Latina. Desde a primeira turma do já clássico Curso de Compliance Anticorrupção – que quando foi lançado, em 2014, revolucionou o ensino do Compliance no Brasil -, até hoje, ninguém preparou tantas pessoas para atuar com o tema no Brasil do que a LEC. Mais de 20 mil alunos já passaram pelas cadeiras (e mais recentemente, pelas telas) dos diferentes cursos da instituição, desde o Curso de Compliance Financeiro (o segundo a ser lançado pela LEC) até o mais recente deles, o Curso de Licitações e Contratos Públicos com ênfase em GRC.
Para dar conta de preparar a comunidade de Compliance para lidar com os novos riscos que afligem a área, a LEC criou novos cursos para qualificar os profissionais da área em temas como Privacidade e Proteção de Dados, Cripto Ativos e Economia Digital e toda a agenda de ESG, que passou a ser um imperativo para o universo corporativo. Além disso, todos os cursos sempre são alvo de constante atualização, para manter os seus conteúdos programáticos alinhados com a realidade do mercado e as inovações necessárias. O principal objetivo dos cursos da LEC sempre foi o de dar condições aos seus alunos de terem acesso a um conteúdo que lhes permitisse lidar com as demandas que movem o dia a dia dos profissionais da área. E assim consolidar o seu propósito de conectar e capacitar pessoas para liderar a transformação ética e sustentável das organizações e do mundo.
O crescimento contínuo do número de alunos da LEC no decorrer dos últimos anos e a engajada comunidade de Compliance com mais de 150 mil membros criada em torno dela, são uma prova do reconhecimento do sucesso da empresa com o seu compromisso de difundir o conhecimento sobre compliance no ambiente de negócios brasileiro. “Quando criamos a LEC, queríamos apoiar os profissionais que atuavam, ou que queriam atuar, na área de Compliance e é o que buscamos fazer desde então”, conta Alessandra Gonsales, sócia-fundadora da LEC, reforçando o propósito da empresa, de conectar e capacitar pessoas para liderar a transformação ética e sustentável das organizações e do mundo.
Esse mesmo compromisso, obriga a LEC a avançar e a inovar o tempo todo para que ela se mantenha relevante para essa comunidade. Se quem opta por trabalhar com Compliance e tem planos de construir uma carreira de sucesso na área não pode parar de estudar jamais, aqueles que se dispõem a ensinar e compartilhar conhecimento, precisam estar sempre à frente do mercado, porque ninguém vai evoluir estudando as mesmas coisas, com as mesmas pessoas, do mesmo jeito. Daí veio a grande questão: depois dos cursos livres, como a LEC poderia oferecer à sua comunidade a oportunidade de continuar se aprimorando e se especializando com o padrão e qualidade de ensino que fez da LEC a grande referência de educação em Compliance, reconhecido por todo o mercado? E, assim como revolucionou o ensino de Compliance há 12 anos atrás, agora, como uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), a LEC vai levar a educação de Compliance no Brasil a um novo patamar com o lançamento da sua primeira pós-graduação, o Curso de Especialização em Compliance. “Nos preparamos e muito para conseguir o registro, ter a nota máxima do MEC e oferecer um curso diferenciado para aqueles que já passaram pelos nossos cursos livres e querem dar um próximo passo”, afirma Alessandra.
A ideia inicial de tornar a LEC uma instituição de ensino tem muito tempo. Mas ela começou a sair do papel, de fato, em 2021, quando a empresa começou com os trâmites junto ao MEC. Foi um processo longo, que envolveu desde mudança da antiga sede da LEC, na Avenida Paulista, para um novo prédio, na mesma região, mas ocupando um andar inteiro e que precisou ser todo reformado para atender as exigências regulatórias do MEC, desde a criação de um estúdio de gravação à sala dos professores. Em janeiro deste ano, o credenciamento da LEC como instituição de ensino foi publicado no Diário Oficial da União. “Desde o início do processo até o credenciamento, foram mais de três anos de muito trabalho e dedicação de todos os sócios e colaboradores. Durante esse período, realizamos um planejamento estratégico detalhado e estabelecemos um plano inicial de desenvolvimento institucional, com a estruturação de um time de projetos para apoiar ativamente nesse processo e realização de muitos estudos e pesquisas de mercado para embasar a tomada de decisão dos sócios,” conta Daniela Provazi, Sócia e Diretora Geral da LEC
De partida, a LEC recebeu o conceito institucional 5, o mais alto concedido pelo ministério (instituições com conceito 3, por exemplo, já recebem autorização de funcionamento do órgão). “Isso não é comum em uma primeira avaliação do MEC, o que demonstra todo o nosso empenho e qualidade na construção da estrutura física e acadêmica para suportar essa nova fase da LEC”, comemora Matheus Cunha, sócio e diretor Acadêmico da LEC.
“O resultado final da pós-graduação em Compliance da LEC é resultado de um longo processo de preparação”, comenta Fábio Bastos, sócio de RSM, uma multinacional da área de auditoria e consultoria e coordenador do curso. “Desde a solicitação do credenciamento até a busca por uma nova sede e a realização das reformas para adequar o prédio ao que é exigido de uma instituição de ensino superior pelo MEC, foram três anos de muito trabalho”, conta Daniela Provazzi, sócia-diretora da LEC. Durante esse período, a LEC realizou um planejamento estratégico detalhado e estabeleceu um plano inicial de desenvolvimento institucional, com a estruturação de um time de projetos para apoiar ativamente nesse processo e a realização de muitos estudos e pesquisas de mercado para embasar a tomada de decisão dos sócios.
Em termos de estrutura, as aulas da Especialização em Compliance da LEC serão ministradas no modelo blended, com as disciplinas obrigatórias apresentadas em aulas ao vivo e online, e as matérias eletivas em aulas gravadas.
Uma das inovações do novo curso é a plataforma virtual que está sendo desenvolvida do zero para os alunos da LEC. Não se trata de um ambiente virtual de aprendizagem tradicional, como os utilizados pela grande maioria dos cursos de educação à distância. “Estamos desenvolvendo uma plataforma de experiência de aprendizagem do aluno. Vai ter uma cara de streaming, permitindo mais interatividade e a incorporação de programas de gamificação, com créditos pelo consumo de conteúdos e cashback para os alunos que mais pontuarem nos cursos, que podem ser utilizados na compra de outras soluções educacionais da LEC”, explica Matheus.
A LEC tem autorização do MEC para atender até 1000 alunos na modalidade EAD para esse curso. Mas a primeira turma da sua Especialização em Compliance deve ser fechada com apenas 70 alunos, no primeiro trimestre. A ideia é ter condições de acompanhar bem de perto todo o processo de aprendizagem e experiência desses primeiros alunos, garantindo o padrão de qualidade. A própria plataforma de aprendizagem, uma vez aprovada nesta primeira versão, será levada para todos os outros cursos da casa. Aliás, como a LEC agora é uma instituição de ensino superior, todos os seus cursos, inclusive os cursos livres, passam a se valer dessa chancela também.
360 horas de aprendizado focado em Compliance
O primeiro desenho da grade da Especialização em Compliance da LEC seguia a lógica de um curso mais tradicional, com menos disciplinas, módulos mais longos e poucos professores. E a abordagem, como lembra Fábio, apesar de ser uma pós de Compliance, o conteúdo ainda era um pouco genérico, uma visão mais de Governança, Riscos e Compliance, mas foi reestruturado. “O grande diferencial, e aí é muito mérito do Matheus, como diretor Acadêmico, ele fez uma reestruturação que foi transformar a grade do curso para que ela fosse 100% dedicada ao Compliance”, conta o coordenador da pós-graduação, que traz a experiência de lidar com as questões que estão da porta da sala de aula para fora, em especial a gestão dos alunos, que pela experiência do próprio Fábio, é onde costumam se concentrar os problemas.
Nesse processo, as disciplinas foram sendo quebradas no maior número possível para dar mais especialização e robustez a grade, mas mantendo uma estrutura lógica e conectada. Vamos dar subsídios para os professores para que eles mantenham a conexão e o fluxo dos temas.
O número maior de disciplinas serviu também a outra função: abrir espaço para a presença de mais professores especialistas, muitos deles já participantes do corpo docente da LEC. “Não queríamos abrir mão desses nomes. São especialistas reconhecidos pelo mercado, aprovados pelos nossos alunos e que fazem parte da nossa história. Mas a LEC se preocupou também em trazer novos nomes para incrementar a qualidade do curso. “A pós-graduação da LEC, ainda que seja lato sensu – ainda gostaria de ver um curso stricto sensu -, é uma iniciativa super importante e que merece respeito, porque eles vivem o Compliance, e é isso que nós precisamos, de ambientes acadêmicos que permitam esse crescimento, que abram espaço para pensar no futuro das próximas leis, em como elas serão aplicadas”, acredita Rodrigo Pironti, sócio do Pironti Advogados, pós-doutor pela Universidade Complutense de Madri e professor da nova pós-graduação da LEC. Matheus acredita inclusive que, no final, o corpo docente da pós-graduação em Compliance da LEC tem um percentual de mestres e doutores acima da média do mercado.
O Curso é dividido em dois grandes blocos. O primeiro é composto por quatro módulos trimestrais, de disciplinas obrigatórias a todos os alunos, e soma 240 horas de aula realizadas online ao vivo, duas vezes por semana, com início em agosto deste ano. No segundo bloco, em aulas gravadas, estão as disciplinas de subespecializações, ou nanodegrees, que permitem aos alunos se aprofundarem em tópicos específicos de seu interesse acadêmico ou profissional, proporcionando uma personalização do aprendizado.
O tempo médio para a conclusão de uma pós-graduação costuma ser de 12 a 18 meses. É um período padrão, aceitável para uma parte das pessoas, mas demorado demais para outros. No caso da LEC, a escolha foi a de estabelecer 18 meses como o prazo limite para a conclusão do curso, mas com a possibilidade do aluno acelerar o passo para concluí-lo em um ano. Ele consegue isso ao realizar as nanodegrees de forma concomitante com as disciplinas dos quatro módulos obrigatórios.
O primeiro módulo aborda os fundamentos, aspectos básicos e principiológicos que estruturam o programa de Compliance. “Tratamos da evolução histórica e a perspectiva de futuro, mas também riscos que vão além das questões anticorrupção, como a contratação com poder público, defesa da concorrência, fraudes e conflitos de interesse, além das noções de ESG. É um módulo bem rico para demonstrar que o Programa de Compliance pode tratar de diferentes riscos do mundo corporativo”, explica Matheus. Também nesse primeiro módulo serão apresentados estudos de caso de diferentes realidades de profissionais de empresas multinacionais para contar aos alunos sobre como é trabalhar com Compliance em empresas que operam em diferentes jurisdições. Sem renunciar a uma base teórica, a Especialização em Compliance da LEC vai manter a tradição da instituição de trazer referências do “Compliance do Mundo Real” para os alunos, algo que permeia praticamente todos os cursos da instituição. “Não teremos apenas as aulas expositivas e dialogadas, mas também mesas redondas, nas quais os alunos poderão interagir com profissionais convidados”, explica o diretor da LEC.
O segundo módulo trata da implementação e gerenciamento dos programas com ênfase em gerenciamento de riscos. Nesse módulo, o foco é a prevenção, com disciplinas como suporte da alta administração, avaliação e mapeamento de riscos, aculturamento, controles internos, relação com órgãos de governança e uma mesa redonda com CEO’s, compartilhado como eles desempenham suas funções e qual o apoio que eles têm das áreas de Compliance em seus respectivos processos de tomada de decisão. O terceiro trimestre da pós é dedicada a detecção e respostas, com disciplinas nas quais se abordarão temas como o canal de denúncia, investigação interna, due diligence, gestão de crise, atuação e visão do regulador em fiscalizações e operações, além da mesa redonda de encerramento do módulo com a presença de Compliance Officers que já viveram no “olho do furacão”.
Encerrando a grade dos módulos obrigatórios, o quarto trata da efetividade, maturidade e da melhoria contínua do programa de Compliance. Aqui o foco é na auditoria e no monitoramento do programa, normas de certificação, metodologias de melhoria contínua e cultura organizacional, além das ações coletivas, como os pactos setoriais.
As avaliações de aprendizagem serão realizadas ao final de cada módulo obrigatório. Como o curso foi estruturado no modelo Carrossel, por mais que a grade tenha sido pensando em um determinado fluxo, o aluno que não conseguir se matricular na primeira turma, para começar pelo módulo um, poderá iniciar seus estudos pelo módulo dois, três ou quatro, e concluir os demais módulos na sequência, obtendo a conclusão desse bloco obrigatório para todos os alunos no mesmo espaço de um ano, sem perdas em seu processo de aprendizagem.
Já o cardápio de nanodegrees oferecerá aos alunos da pós-graduação da LEC, oito opções de disciplinas, que poderão ser aumentadas ao longo do tempo, com 20 horas aulas cada, cobrindo diferentes áreas de estudo do Compliance. Aqui o aluno precisa cumprir uma carga horária mínima de 120 horas, o equivalente a seis nanodegrees. Mas, caso queira, ele pode realizar todas as opções de nanodegrees disponíveis e somar 400 horas ou mais de formação especializada em compliance.
Mas existe uma outra opção para o aluno cumprir com a carga horária: a produção de artigos científicos. Nessa opção, o aluno escolherá no mínimo três nanodegrees e dedicará as outras 60 horas necessárias para alcançar o mínimo para concluir o curso, com a produção de um artigo científico. Matheus pontua que desde 2021, o trabalho de conclusão de curso não é mais obrigatório nos cursos de especialização, segundo o MEC. Mas a LEC quer estimular essa produção. “Temos um perfil de aluno acadêmico e todos que quiserem trabalhar com a produção científica serão muito bem-vindos”, diz o diretor Acadêmico, lembrando que o volume e a qualidade da produção científica de uma instituição de ensino será critério de avaliações futuras do MEC.
A avaliação da qualidade dos artigos será feita por membros do próprio corpo docente, e aqueles que se destacarem, serão incentivados a buscar a publicação conjunta dos alunos com os respectivos professores revisores. Isso porque, para emplacar os artigos em periódicos acadêmicos e científicos com as notas mais altas, necessariamente é preciso ter autores com títulos de mestre ou doutor. Uma das ideias futuras da LEC é a de lançar a sua própria revista científica e obras coletivas, para estimular ainda mais a produção acadêmica e científica de Compliance no Brasil. “Queremos atrair cada vez mais alunos interessados em contribuir para a geração de novos conteúdos e debates, porque esse é o grande diferencial. Compliance não é um tema prescritivo, não tem receita de bolo. Mediante a identificação de novas necessidades ou vulnerabilidades, vamos reescrevendo as boas práticas, por isso que essa oxigenação e a integração com os alunos é muito necessária para alcançarmos esse objetivo’, reforça Fábio Bastos.
Atuar na área de Compliance hoje, não exige uma formação específica de ninguém. Mas como era uma área que ninguém conhecia, o CCA funcionou (e ainda funciona) como a melhor porta de entrada para quem tem interesse ou necessidade de ter uma formação sobre o tema de forma bastante rápida e objetiva, mas muito sólida e com viés muito prático. “Temos alunos que, simplesmente, não tem como esperar 12 ou 18 meses para ter o conteúdo absorvido. O curso de curta duração é para quem precisa de um contato e de resultados mais rápido”, entende Matheus. Essa limitação do tempo, restringe a profundidade com que as disciplinas são ensinadas.
Em um curso de pós-graduação, a experiência do aluno é muito mais intensa e dedicada. “Quem faz uma pós-graduação inegavelmente tem um destaque maior no currículo, porque ali ela está construindo um hard skill. O curso livre é um namoro, o curso da pós é um pedido de casamento”, exemplifica Matheus.
A LEC sempre teve no ensino da prática do Compliance o seu enfoque, “aprenda com quem faz”. Mas a pós-graduação da LEC vai trazer um embasamento teórico que quem só viveu compliance no dia a dia não tem. “Não tem boa prática sem saber bem a teoria”, reconhece o sócio da instituição. Ao mesmo tempo, não adianta só saber da teoria sem entender as dores do dia a dia. “Queremos conciliar as duas visões. Robustez de embasamento teórico, para que o aluno saia com conhecimento necessário para se desenvolver bem acadêmica e profissionalmente; mas sem perder de vista a experiência e a vivência do dia a dia, porque o ambiente teórico costuma ser blindado dos problemas do dia a dia. Trazer para a sala de aula, professores que vivem o dia a dia num curso de pós-graduação, é uma forma de colocar os pés no chão e de lembrar que um profissional de Compliance, na sua atuação profissional, precisa pensar mais com a cabeça do negócio e não só em controles ou em gerir riscos. Isso pode criar resistência e dificuldades no dia a dia da atuação profissional”, expõe Matheus.
Um diferencial do curso é que não existe no corpo docente da instituição ninguém que não trabalhe com Compliance. 100% do grupo tem vivência prática com o tema. “A LEC é uma grande referência na área de disseminação e desenvolvimento do Compliance no Brasil. Ter uma pós-graduação sob o guarda-chuva da LEC, que tem profissionais que entendem da área, é fantástico. É muito legal a possibilidade de formar profissionais de Compliance cada vez mais preparados do ponto de vista teórico e prático”, reforça Mário Spinelli, diretor de Conformidade e Riscos da Petrobras e doutor em Administração Pública e Governo pela FGV/SP, e agora, também professor da pós-graduação em Compliance da LEC.