Assim como vêm sendo mais exigido das empresas, cresce a demanda do mercado por profissionais que tenham seus conhecimentos validados por órgãos de certificação independente
Um dos pontos mais importantes para reconhecer que uma empresa conta com um programa de Compliance de verdade é a que a área conte com profissionais qualificados, com a experiência e as habilidades necessárias para tocar o programa daquela empresa, de acordo com o seu porte e nível de exposição aos riscos de Compliance que a atividade da empresa implica. Quanto maior a empresa e mais complexa suas operação e mercado de atuação, mais experiente precisa ser o profissional a liderar o departamento.
O foco na vivência prática sempre foi um dos pilares para o sucesso de tudo o que a LEC faz. Nos cursos, eventos e publicações, sempre em primeiro lugar está a abordagem prática do Compliance, da forma como ele realmente é praticado no mundo dos negócios.
Disso resulta, por exemplo, a excelente aceitação no mercado da Certificação Profissional de Compliance – Anticorrupção (CPC-A), conferida de forma totalmente independente pelo LEC Certification Board em conjunto com a FGV Projetos. “Já existem vagas disponíveis no mercado que dão preferência para profissionais com certificações profissionais, e a CPC-A, até pela força e o respeito da marca LEC na área de Compliance, é uma das que se destaca”, conta a sócia-fundadora da LEC, Alessandra Gonsales.
Ao obter a certificação CPC-A, o profissional prova para o mercado que detém os conhecimentos e habilidades adequadas para implementar um Programa de Compliance Anticorrupção. Isso porque a prova traz questões que só quem conhece o dia a dia da área, ou que estudou muito com profissionais que conhecem profundamente como a atividade acontece na prática é capaz de responder.
Alessandra explica que as certificações emitidas pelo LEC Certification Board, diferentemente de outras cerificações internacionais disponíveis no mercado, focam muito mais no conhecimento prático da área de Compliance de uma empresa que opera no Brasil, do que só no conhecimento sobre a legislação, ou sobre ética. “É claro que é necessário conhecer a Lei Anticorrupção brasileira, mas o profissional precisa demonstrar conhecimento e capacidade para implementar e gerir um programa de Compliance. Esse é o grande objetivo da certificação”, garante a sócia-fundadora da LEC.
O respeito pela CPC-A já se estende para além das fronteiras brasileiras, uma vez que o LEC Certification Board aplica o teste para profissionais com atuação em toda a América Latina, em parceria com o prestigioso Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, uma das principais universidades do México.
NÃO ADIANTA MOSTRAR DIPLOMA. É PRECISO PROVAR CONHECIMENTOS
A proliferação de cursos educacionais sobre Compliance criados nos últimos anos vem despejando no mercado, milhares de novos profissionais supostamente aptos a exercer a função de Compliance Officer.
De um lado, esse movimento é importante para ajudar a garantir volume de mão de obra para uma área ainda nova no Brasil e que, no início da década, reunia não mais que um punhado de profissionais que foram alçados a liderança da área em função das circunstâncias.
Mas esse crescimento exponencial da mão de obra traz riscos também. E eles não podem ser ignorados pelos profissionais que pretendem se desatacar na área, que precisam não só estudar, mas, principalmente, vivenciar a realidade do Compliance no dia a dia das empresas, o melhor ambiente para forjar um Compliance Officer de verdade.
As certificações independentes de Compliance para profissionais têm sido mais e mais consideradas como um fator relevante na hora de definir uma contratação. “Da mesma forma que as empresas estão tendo que provar que os seus programas de Compliance são verdadeiros, os profissionais estão precisando atestar seus conhecimentos por meio da apresentação de certificações independentes respeitáveis”, explica Alessandra Gonsales.
NOVAS CERTIFICAÇÕES ESPECIALIZADAS
A especialização dentro da área de Compliance também é uma realidade e vem ganhando mais espaço. Isso tem gerado no mercado a busca por novas certificações, que assim como o CPC-A, possam atestar o nível de conhecimento dos profissionais em outros segmentos do Compliance.
Comprometida em atender as novas demandas do mercado, a LEC está lançando duas novas certificações profissionais: a Certificação Profissional de Compliance Financeiro (CPC-F) e a Certificação Profissional de Compliance em Proteção de Dados (CPC-PD). Assim como acontece com o CPC-A, as certificações foram estruturadas para reconhecer profissionais que realmente tenham as habilidades e conhecimentos necessários para implementar e gerir os programas de Compliance com ênfase nos dois temas.
O foco de ambas as certificações são os profissionais que vão atuar diretamente nas respectivas áreas e buscam na validação independente dos seus conhecimentos uma diferenciação importante em mercados que passam a contar com cada vez mais concorrentes.
As novidades vêm na esteira do sucesso do curso de Compliance Financeiro da LEC e do primeiro Curso de Compliance em Proteção de Dados do mercado. Os participantes de ambos os cursos podem prestar a prova de certificação como cortesia, sem o pagamento da taxa adicional.
As provas de certificação, aplicadas em parceria com a FGV Projetos, vão abordar questões de legislação e regulamentação, mas o foco recai muito mais sobre a aplicação dos pilares do programa de Compliance de cada área. “O profissional tem que conhecer a legislação e regulação de cada área, mas precisa aliar isso a uma visão prática”, pontua Alessandra, para quem as certificações independentes oferecem mais segurança para a empresa que vai contratar o profissional, particularmente em setores obrigados, como o Financeiro, mercado cuja regulação exige profissionais com reconhecida qualificação, e contar com um Compliance Officer certificado é importante para isso.
No caso da Certificação Profissional de Compliance de Proteção de Dados, o foco está na LGPD, a legislação brasileira, e na atuação do profissional no Brasil. “O conceito novo para o mercado é que não basta ter um projeto de implementação de Proteção de Dados, é preciso contar também com um programa de Compliance em Proteção de Dados, para garantir a aderência das áreas de negócios da empresa e o monitoramento e aprimoramento contínuos”, conclui Alessandra.
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