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A Efetividade da Diversidade nos Conselhos e nas Diretorias das Organizações

  • setembro 3, 2025
  • Leonardo Barem Leite

No Tocante à Real Melhoria das Empresas, dos Produtos e dos Serviços.

A organização em que você trabalha já demonstra uma certa maturidade na percepção de que a diversidade na composição dos órgãos de gestão ajuda a melhorar a própria organização, aproximando-a do mercado e ajudando-a a aproveitar oportunidades, em função de uma visão mais ampla da sociedade?

Essa questão pode “soar” um tanto inusitada, mas entendemos que deva ser apresentada e avaliada com calma e com profundidade, pois a despeito de nossa realidade, como Pais, ser de muita diversidade, ainda não se vê essa mesma diversidade nas organizações, em especial na sua gestão. E menos ainda nas iniciativas corporativas que demonstrem ao mercado uma preocupação mais “ampla”.

Essa “incongruência pode levar a visões exageradamente “nichadas” da realidade e dos mercados, imaginando “erroneamente” que clientes e consumidores sejam “todos iguais”, com as mesmas demandas, características e preferências.

A mera observação dos produtos e serviços colocados à disposição do público, bem como os canais de comunicação, e mesmo a forma de comunicação escolhida demonstra que a maioria das organizações ainda tende a acreditar que as pessoas “são todas iguais”, e apresenta pouca diversidade na prática.

Um dos exemplos mais visíveis é a chamada “ditadura digital” que erra ao acreditar que todas as pessoas sejam iguais, e que em função dessa (equivocada) “homogeneidade”, todos os potenciais clientes/consumidores “adorem” tecnologia, canais digitais, “chatbots” e mesmo a “IA, desconsiderando parcelas enormes da nossa população (e, portanto, do mercado) que não gosta, ou que não consegue, ou mesmo que não tem condições de usar esses canais.

A “batalha” pelo aumento da diversidade nos conselhos de administração, e nas diretorias, das organizações (com a presença de membros que representem (também) grupos geralmente sub-representados, trazendo questões de raça e de cor, de origem, de formação, de idade/geração, de pessoas com deficiências e necessidades especiais, de gênero e outros) já é antiga, e com paciência e otimismo verifica-se que “alguma” diversidade em diversas organizações vem sendo conquistada (especialmente no tocante ao gênero).

Nesse contexto, uma das grandes questões a avaliar e a discutir é o “motivo” pelo qual as organizações deveriam buscar essa diversidade em seus órgãos de gestão, uma vez que a grande “bandeira” é pela percepção voluntária de que esse caminho melhora as organizações. E, por consequência, o que elas “esperam” obter como resultado dessa evolução.

A questão é muito relevante, pois ainda se observa que, além do tema caminhar muito lentamente, e raramente por decisão espontânea das organizações, ainda se questiona se a representação mais diversa é de fato “ouvida” nos temas corporativos mais estratégicos. E, ainda, se as organizações querem de fato evoluir em suas maneiras de lidar com o publico e com o mercado, bem como de conceber e de ofertar produtos e serviços – visando maior participação de mercado, novos consumidores, e mais valor.

Nesse sentido, torna-se importante relembrar alguns pilares do tema, para que não nos esqueçamos de que a diversidade nos órgãos de gestão das organizações não deve ser um “fim em si mesmo”, e nem um mero instrumento de “preenchimento de quotas”, sob pena de não gerar efetividade e nem melhoria das escolhas e das decisões corporativa.

Lembramos, ainda, que o que se busca (com a reivindicação de mais diversidade nas organizações, a começar pelos órgãos gestores) é a efetiva melhoria da organização –  à medida em que o aumento de diversidade nos órgãos gestores amplie a visão e o alcance das organizações, tanto interna quanto externamente, passando ainda pela cadeia de valor; sob a premissa de que vários aspectos da organização e de seus produtos e serviços somente serão “questionados” e idealmente melhorados, se observados “por outros prismas”.

E a melhora pretendida não se aplica apenas às organizações como um todo, mas também eleva suas práticas de boa governança corporativa e de compliance, melhora a concepção de novos produtos e de serviços, ajuda a identificar demandas de outros mercados e públicos, melhora a percepção de compra do cliente bem como sua comunicação com a organização, ajuda a fidelizar o consumidor etc.

A grande dúvida, porém, é se as organizações que já adotam melhores práticas de diversidade em seus órgãos de gestão, estão de fato aproveitando essa ampliação de visões de seus mercados e de suas estratégias, para alcançar mais mercado, mais clientes, e com isso mais valor.

Sabe-se que existem diversas iniciativas regulatórias, legislativas e de autorregulação nesse sentido, que visam o estabelecimento de quotas, percentuais mínimos, de diversidade nos órgãos gestores das organizações, que são de grande valia e importância, mas que (se aprovados) serão determinações obrigatórias, quando o que se buscava seria uma percepção das próprias organizações de que esse caminho é mais estratégico (sem que fosse necessário que tivéssemos “mais normas” determinando condutas).

Intriga-nos, assim, o tema do efetivo resultado, ou alcance, dessa (ainda que pequena diversidade) na melhoria da governança corporativa, do compliance, do resultado econômico, da sustentabilidade, e mesmo das próprias organizações, de seus produtos e de seus serviços e/ou na sua relação com o mercado e com os clientes/consumidores), pelo que levantamos essa pauta de que precisamos avançar no mapeamento e no acompanhamento dos efeitos de maior diversidade nas organizações.

Se nem mesmo nas empresas que já adotam práticas mais inclusivas em sua gestão, com mais diversidade nas composições dos órgãos, estiverem de fato aproveitando essa ampliação de visões, experiências e características, e, ainda, se os membros teoricamente “mais diversos” não estiverem efetivamente apresentando essa ampliação de abordagens e de análises, dificilmente teremos empresas efetivamente melhores, que visem atingir outras e maiores fatias do mercado, buscando maior geração de valor e rentabilidade.

Na sua organização já se mede esse reflexo e a efetividade da ampliação da diversidade?


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As opiniões contidas nas publicações desta coluna são de responsabilidade exclusiva do Autor, não representando necessariamente a opinião da LEC ou de seus sócios.

Imagem: Canva

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Leonardo Barem Leite

Sócio sênior do escritório Almeida Advogados
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