Participando do painel “Entrevista com o Governo”, durante o 7º Congresso Internacional de Compliance, Thiago Braga Smarzaro, Coordenador-Geral de Integridade Privada da Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção, da CGU, disse que 222 empresas se inscreveram para a edição deste ano do Pró-Ética.
Entrevistado por Thiago Jabor, do Mattos Filho, o servidor disse que a CGU espera que participem do programa empresas que já tenham um programa mais consolidado e que ele queira mostrar à sociedade esse trabalho. “Nosso objetivo é enxergar nos programas participantes o que nós podemos extrair dali, das experiências das empresas, e fomentar as boas práticas de integridade junto ao setor privado. Não é a premiação pela premiação”, diz Smarzaro, da CGU. Ele diz que é perceptível que algumas empresas montaram as políticas pensando apenas em conquistar a certificação. “Elas precisam estar prontas, não é uma coisa de correr para botar o programa em pé”, concorda o servidor. Mesmo nesses casos, a análise da CGU não é crítica. O objetivo é outro, muito diferente de um processo de auditoria para um processo de leniência, de responsabilização. “É algo voluntário. Sempre tentamos passar uma mensagem positiva para que as empresas sigam participando e possam evoluir com os seus programas”, explica.